E a menina sempre usava roupas que na verdade não lhe cabiam. Porque a menina nunca coube dentro de si.
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E a minha abstração é tão concreta quanto viradas repetitivas de pás de ventilador.
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Porque não foi o seu sempre existir que te aproximou daquilo que ela não era. Foi o que nunca existiu em ti que te tornou próximo do que na verdade ela sempre foi.
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Odeio estar literária. Minha criatividade nunca coube dentro de mim. É maior, é sublime, não me pertence. É anterior. Sou muito parca. Pobre. Sou Normal. Não me abarco. Nunca abarcarei. Transbordo.
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E das coisas que vivem em mim, vai ser sempre você a transbordar o que existe de mais bonito. E sublime. E seu.
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Gostarei sempre de sorrir contigo. E de tomar café em manhãs tristes e frias. E conversar ao relento. Gostarei sempre de estar contigo. E te sentir presente perto presente meu. Gostarei ainda mais de como me fazes sorrir mesmo quando não está presente. Presente meu.
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E ela tinha tendências estranhas a gostar de manteiga, chocolate, bacon e principalmente a estranah tendência de gostar a ponto de nunca mais poder desgostar.
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E das coisas que eu amo, te digo que você é pra sempre. porque amizades que existiram anteriores a existência, continuarão a existir quando a existência nos for posterior.
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