"De você eu nem lembro nada, amor nem era. o que eu sentia por você era só a beleza do contraste dos olhos azuis tão lindos com meus olhos castanhos estranhos e sem jeito. eu nunca pensei, você já pensou a gente junto? eu pensava e despensava logo em seguida, porque eu queria era ter você aqui pra mim mais que como um troféu, umas águas-marinhas bonitas do meu lado, porque eu sempre fui uma pedra sem nome. o que eu lembro de você são 6.58, as coisas que eu estraguei sem querer e mais uns vários copos de coca na escada, enquanto você aparecia sem eu perceber, assim com a gente acabou: despercebido."
E aí a gente desapercebidamente encontra de novo, na hora do almoço na segunda feira neblinenta de Londrina e continua assim, despercebido. Pra nunca nunca nunca mais.
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