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1.5.09

para guardar em caixinhas.

eu nunca fui sua, mas você ainda é meu. Queria te guardar numa dessas caixinhas e abrir de vez em quando pra você me fazer rir com essa brincadeira de ser prepotente, pequeno gênio incompreendido. Nunca fomos. Não chegamos a. desisti, saí correndo, copos pelo chão e você nem precisou de explicações. Acordo mútuo entre bons amigos que sempre fomos, antes mesmo de querermos um dia, quem saber - ser. ser aquilo, bonito, duas pessoas solteiras, dois traumas passados, um novo-amor-quem-sabe-ele-é-tão-legal. um-novo-amor-quem-sabe-ela-é-tão-divertida. Te quero longe e muito perto. Minha dualidade necessária, garoto-problema predileto, aquele que eu adoro ignorar entre piadas em graça, coisas que são só suas e gostos que são só nossos. Criança grande, sonhador perdido, abraço alto, pra eu por um dia que seja me sentir quase pequenina. Adoro suas risadas altas, daquele jeito. adoro a sua total falta de jeito e a não cordialidade quase que ensaiada que vive flertando comigo. quase finjo ignorar sua mania de estar assim, como se sempre estivesse e tudo fosse seu. te gosto tanto tanto tanto e tantos tanto quiseres. te cuido. te guardo. me preocupo mais do que deveria e adoro. me fazes sorrir. tu talvez nunca mais seja meu. mas ainda seremos nós. amigos totais e fiéis.

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