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27.12.08

influência.

e tudo isso daí que eu escrevo embaixo parece e é, tão propositalmente, tão ridiculo e estranho. tão bonito-perfeito, porque eu li tantotanto caio fernando abreu e tudo ficou assim meio que.
nem gosto tanto, adimito pra ti assim, crua, que nem gosto tanto, mas me tira o tédio dessas noites cinzas que quase amanhecem vermelhas me fezando escrever sobre essas coisas que não são minhas mas que devem ser de alguém. as coisas sempre tem que pertencer a alguém, depois que se tornam algo. pelo menos eu acho que sim, não achas?
se não for de nenhuma valia, se não for de tocar por total se não te fizeres chorar ou pensar que bonito-que-foi-aquilo por alguns segundos, então...

... que seja doce.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meio-tuas. Dele.
Talvez... Nem dele.
"A dor que deveras sente", disse Fernando Pessoa.

Fingimos.
Fingidores, então.
Poetas!

Obrigado pelos caracteres, amiga da manu!
Ah, e o bonito nem sei se é realmente tão.
A mistura doce-amargo... O nó.
As quase-revelações.
Ou nem isso.
E sobra universo, transbordando em tão pouco papel.