E aqui estamos, sozinha, no meio de jornalistas frustrados, intelectuais sem nome. Uma mulher declama um pedaço de um livro de uma maneira sofrível. João Paulo Cuenca, é claro, nunca saberá da minha existência no planeta terra. O problema da literatura são os estudantes de literatura. O problema do texto é ser dito por alguém que não tem talento. O problema da literatura são os amantes de literatura. O problema do mundo é querer encontrar sentido em tudo.
João paulo cuenca adentra no recinto.
Diz coisas que eu pensava, mas nunca tinha dito antes.
Toma em duas horas o tanto de água que eu não bebo em três dias.
Deixa o recinto me deixando três frases escritas, uma pergunta respondida, esse trecho de coisa alguma e um sentimento comum: no fundo, todo mundo sente igual.
16/09/11 - o único final feliz para uma sexta feira comum seria um acidente.
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